Um excelente livro para quem é professor

O fracasso escolar aparece hoje entre os problemas de nosso sistema educacional mais estudado e discutido. Porém, o que ocorre muitas vezes é a busca pelos culpados do fracasso escolar.
Mas de quem realmente é a culpa? Dos Professores? Dos Alunos? Dos Pais? Dos Diretores? Dos Coordenadores?
A partir destas indagações há de perceber um jogo onde ora se culpa a criança, ora a família, ora uma determinada classe social, ora todo um sistema econômico, político e social. Mas será que existe mesmo um culpado para o fracasso escolar? (Aluno ainda é apontado como culpado por fracasso)
Se a aprendizagem acontece em um vínculo, se ela é um processo que ocorre entre subjetividades, nunca uma única pessoa pode ser culpada. Alicia Fernández (1994)nos lembra que “a culpa, o considerar-se culpado, em geral, está no nível imaginário” e coloca que o contrário da culpa é a responsabilidade.
Para ser responsável por seus atos, é necessário poder sair do lugar da culpa. Quando se fala em fracasso, supõe-se algo que deveria ser atingido. Ele é definido por um mau êxito, uma ruína. Porém mau êxito em quê? De acordo com que parâmetro?
O que a nossa sociedade atual define como sucesso? Daí a necessidade de analisar o fracasso escolar de forma mais ampla, considerando-o como peça resultante de muitas variáveis. A sociedade busca cada vez mais o êxito profissional, a competência a qualquer custo e a escola também deve seguir esta concepção. Aqueles que não conseguem responder às exigências da instituição podem sofrer com um problema de aprendizagem e a busca incansável e imediata pela perfeição leva à rotulação daqueles que não se encaixam nos parâmetros impostos.Assim, torna-se comum o surgimento em todas as instituições educativas de “crianças problemas”, de “crianças fracassadas”, e muitas outras rotulações.
O professor pode ser professor por excelência. Criar todos os mecanismos para uma aprendizagem com seus alunos. Mas isso não basta? Há o fator motivação. Motivar os alunos. Procurar com que eles aprendem de uma forma prazerosa e significativa.
A aprendizagem tem um caráter subjetivo, pois o aprender implica em desejo que deve ser reconhecido por quem ensina e por quem aprende.
Ahhh!!!
Chega.
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