“As pessoas querem confiar em si mesmas, elas querem confiar apenas em coisas boas – amor, oração, silêncio. Mas quando chega no oposto a isto, elas não querem confiar em si mesmas; elas começam a lutar.
Se existe amor, tem haver uma parte de ódio. Se você confia em si mesmo, tem que confiar em ambos, amor e ódio. Você confia no amor-ódio porque ambos são seus. Você não faz uma divisão. Você não diz, “Eu não quero este ódio de jeito nenhum. Eu simplesmente quero ser doce e amoroso” – então, você já começou um conflito. Sempre que existe inteligência, existe medo.Somente as pessoas estúpidas não têm medo. Então, se você quiser abandonar o medo, a única maneira é se tornar muito, muito estúpido. A única maneira é se tornar tão burro, tão insensível… como uma pedra.A flor tem que ter medo. Ela é frágil, é vulnerável. Neste momento, ela está lá, no próximo momento pode não estar. A consciência humana é o florescer mais sutil nesta existência, então o medo tem que estar presente. Nada está errado nisto; é natural.
No momento em que você diz, “Eu não quero o medo”, você ficou com medo do próprio medo. Agora se tornou um medo sutil. Você pode continuar com um jogo de esconde-esconde.
Aceitação significa aceitação do total. A confiança significa confiança no total - do bom e do ruim.”
OSHO, em Poemas Azuis
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