"Em pleno deserto californiano, um pneu com poderes telepáticos acorda subitamente e começa a assassinar todos os seres vivos que encontra pela frente. Enquanto os habitantes locais assistem incrédulos os crimes cometidos pelo emborrachado serial killer das rodovias, policiais dão início a uma caçada ao criminoso, que passa a nutrir misteriosa paixão por uma jovem."
Filmes de suspense ou terror já usaram quase todos os tipos de assassinos que podemos imaginar.
Homens, mulheres, crianças, monstros, aliens, fantasmas e até casas! Inclusive, vários objetos comuns do dia a dia também já foram transformados em máquinas de matar.
Já vimos brinquedos, manequis e até carros sairem por aí matando gente.
Sim, senhoras e senhores, esse é um filme sobre um pneu assassino, e sim, com poderes telecinéticos. Mas não se trata apenas de um filme trash não, é uma critíca aos clichês hollywoodianos, e para espanto geral, já foi apresentado em vários festivais pelo mundo.
Rubber é um filme fantástico, anárquico, irreverente e brilhantemente confuso, sem sentido e propósito. Esta obra inteligentemente estúpida e alternativa vem, desde o final de 2010, sendo exibido em vários festivais pelo mundo. Entretanto, não há previsão (nem esperanças) de que seja exibido pelos cinemas brazucas, mas está disponível em vários sites de downloads.
O mais interessante é que Rubber é uma produção francesa não americana como seria de se imaginar dirigida por um diretor francês, Quentin Dupieux. É falado em inglês mas a origem é lá do Velho Mundo. Muito interessante.
Eu, pessoalmente, adorei o filme, pois, depois de muito tempo, temos novamente um filme desafiador. Rubber quebra diversos padrões, capaz, até, de proporcionar um choque na atual indústria cinematográfica. Assisti-lo é mais do que recomendável, pois, gostando ou não, esse filme merece um mérito.
E mesmo se você não dá a minima para revoluções cinematográficas e blá blá blá, por favor, não percam a chance de assistir um pneu espalhar o terror e, meu Deus, se apaixonar. OBRA PRIMA!
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